|Concert Review|
Na passada sexta-feira o Café Au Lait foi a habitação provisória da ZigurArtists. Durante mais de seis horas de música, o Zigur Label Day apresentou à Invicta alguns dos artistas da editora com raízes em Lamego.
nial, o reforço de inverno e recém-chegado à família Zigur, abriu as hostes. Por entre a música experimental ouviam-se ecos de um trabalho a ser lançado este ano. Sonoridade profunda, acompanhada da projeção de imagens densas, que aqueceu o ambiente de uma noite que, lá fora, era bem fria.
Mahogany é uma viagem extra-temporal e extra-corporal. É a suprema virtude de uma guitarra que nos transporta a lugares que não sabíamos existirem. Lugares só alcançáveis de olhos fechados e mente lavada. Por momentos esquecemos quem somos e onde somos. Quando a atuação acaba damos por nós mais aconchegados pela meia hora que Mahogany proporcionou.
Tales and Melodies traz consigo o momento rock do dia. A guitarra despida de vergonha e a batida que transpira ferrugem fazem abrir o apetite para o intervalo de jantar.
Manipulador, one-man-band e looper por natureza, carrega em si um travo de Sonic Youth. Com quatro cordas, uma máquina de loops e uma projeção visual apelativa, Manipulador mostra que só é preciso vontade para se fazer boa música.
Cajado faz ouvir os sons rústicos de uma terra para o interior. Entre guitarras desenham-se os contornos de um rock-spaghetti-trasmontana capaz de dar boleia a um sentimento saudosista a tempos que não vivemos, de simplicidade rural, longe da confusão da cidade.
azul-revolto trouxe consigo S O M A, o novo EP do lisboeta Hugo Barão. House de garagem quase a encerrar uma noite que mostra que a (nova) música portuguesa tem potencial para se projetar ainda mais internacionalmente.
O final da noite, esse, coube a Mr Herbert Quain, que se apresentou ao Porto num formato djset, que encheu o espaço bem quente do Café au Lait .
nial, o reforço de inverno e recém-chegado à família Zigur, abriu as hostes. Por entre a música experimental ouviam-se ecos de um trabalho a ser lançado este ano. Sonoridade profunda, acompanhada da projeção de imagens densas, que aqueceu o ambiente de uma noite que, lá fora, era bem fria.
Mahogany é uma viagem extra-temporal e extra-corporal. É a suprema virtude de uma guitarra que nos transporta a lugares que não sabíamos existirem. Lugares só alcançáveis de olhos fechados e mente lavada. Por momentos esquecemos quem somos e onde somos. Quando a atuação acaba damos por nós mais aconchegados pela meia hora que Mahogany proporcionou.
Tales and Melodies traz consigo o momento rock do dia. A guitarra despida de vergonha e a batida que transpira ferrugem fazem abrir o apetite para o intervalo de jantar.
Manipulador, one-man-band e looper por natureza, carrega em si um travo de Sonic Youth. Com quatro cordas, uma máquina de loops e uma projeção visual apelativa, Manipulador mostra que só é preciso vontade para se fazer boa música.
Cajado faz ouvir os sons rústicos de uma terra para o interior. Entre guitarras desenham-se os contornos de um rock-spaghetti-trasmontana capaz de dar boleia a um sentimento saudosista a tempos que não vivemos, de simplicidade rural, longe da confusão da cidade.
azul-revolto trouxe consigo S O M A, o novo EP do lisboeta Hugo Barão. House de garagem quase a encerrar uma noite que mostra que a (nova) música portuguesa tem potencial para se projetar ainda mais internacionalmente.
O final da noite, esse, coube a Mr Herbert Quain, que se apresentou ao Porto num formato djset, que encheu o espaço bem quente do Café au Lait .

Textos: Luís Pereira
Fotografia: Beatriz Teixeira (http://30060e5.tumblr.com/ )
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